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segunda-feira, 30 de junho de 2008

y

Lie, I was thinking why I’ve lied.
Cry, I was imagining why I’ve cried
Dream, why I dreamed it for?
Die.
Love, tell me, how could I love you.
Tell why I opened my mouth.
Dance, I have to do it all night.





Bye.
Please don’t tell me goodbye.
Tell me to have hope, and don’t be afraid of what is coming up.
Sorry, I am.
Someday, I have to stop.
I have to find a way, my way.
But not now!
Save me. I need your help.
Kiss me. Love me.
And then let me go.


Por André Vernieri Fonseca

domingo, 22 de junho de 2008

Todas as Cartas de Amor são Ridículas


Todas as cartas de amor são

Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)


Álvaro de Campos