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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

resumo

eu escrevo poesia.
e leio fantasia.
Que ironia.
Ouço Madonna,
vou a exposições.
Danço na luz.
Sou eu feliz e infeliz.
10 000 filmes.
Um milhão de lágrimas.
E o amor, ah, o amor.
Sou amigo da estrada.
Adoro andar de metrô.
Faço de mim mesmo minha
companhia.
Vou à padaria, coloco Mozart
no som.
Entendo e compreendo. [totalmente]
Me desespero e me decepciono.
O escuro é um terror.
Sou diplomático.
Fumaça.
E novamente, o amor.
Rei do abraço e da escatologia.
Mais de 20 jeans no armário.
Não consigo usar óculos escuros,
apesar de achar uma das coisas mais belas da vida.
Estudei muito. Dias e dias sozinho no papel.
Quartel.
Atrasos e rapidez.
Cuecas.
Ruídos e suco de laranja.
Samba e coreografia.
Rock.
Saudades.
Pêlos.
Aromas de shampoo.
carteira no bolso e remédio de nariz.
André

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A noite calada
e quente se aproxima.
Os goles descendo pela garganta.
A bebida que perdeu o seu
frescor.
As luzes mal acesas.
E os sozinhos sem amor.
As distâncias catalisam os
pensamentos.
As vozes caladas, procuram
na escuridão, o alento.
Palavras não ditas.
Ações não realizadas.
A banalidade da vida.
Festas e clarões.
Na noite, todos
procuram sua razão de ser.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

a cidade

São Paulo.
A terra dos não sozinhos.
A terra da não auto-reflexão.
Cidade de pensamentos vazios.
Olhos sem vida no metrô.
O lugar da liberdade.
E da falsa solidão.
Concretos cinzas,
e vacas coloridas.
Para a mente da maioria,
tudo é em vão.
Milhares de olás e despedidas.
Das famílias mal contruídas.
Dos sem-teto com/paixão.
Pessoas lindas.
Pessoas cheias. Pessoas vazias.
Tudo é encanamento, tudo é carro,
na cidade-solução.
Sonhos e vidas.
Colégios e arcebispos.
Músicas pop e alvernarias.
na Avenida Paulista, 
o meu coração.