Para começar, quero esclarecer que não quero ser o mais novo colunista sobre relacionamentos (e sexo) do New York Times, mas decidi escrever este artigo para ver se encontro um caminho, um escape para as nossas emotivas relações.
Toda relação entre dois seres é complicada, desde o leão e a leoa, até o casalzinho de velinhos que moram na casa ao lado. A questão é: Porque precisamos, sempre, de alguém para estar do nosso lado? Porque sofremos, brigamos, gritamos e choramos quando algo falha? Porque algumas pessoas que não tem um relacionamento, sempre estão em busca de alguém para amar?
Os tipos de relacionamento são tão variados que muitas vezes nos assustamos com o que vemos: temos preconceito com casais gay, ou com uma cinqüentona que está “pegando” um cara de 20. Quando nos encontramos no meio dessa variedade, ficamos loucos, perdemos o faro do que estamos realmente procurando, resultando-se assim em catástrofes amorosas regadas por barras de chocolate e uma playlist contendo só aquelas mais tristes.
Não existe um motivo para gostar de alguém, isso é algo irracional, é algo que percorre nossas raízes, portanto devemos seguir nossos instintos com confiança, e se algo de errado ocorrer é só nos esforçarmos para contornar a situação e torcer para que tudo dê certo. Não existe fórmula da paixão, muito menos receitas astrológicas. É só deixarmos a química rolar. Os abraços e beijos se tiverem que ocorrer, ocorrerão. Mesmo que nós choremos baldes de sofridas lágrimas, mesmo se perdermos o controle, a solução nunca irá surgir à nossa frente.
Então é só se segurar firme, e estar preparado para o que der e vier, e keep loving.
André Vernieri Fonseca